sexta-feira, 10 de junho de 2011

6 Razões para tentar o parto normal

Olá gente, desculpem a demora de postar, mas é que tô na casa dos meus pais no Rio, aí fico numa correria só rs. Agora vamos ao post, texto simples falando 6 motivos para tentarmos o Parto Normal. Espero que gostem e que aproveitem as dicas. Eu apoio o parto mais natural possível, com o mínimo de intervenções(leiam plano de parto) , se possível nenhuma intervenção. Deixem a natureza seguir seu fluxo, respeitem esse momento tão lindo que é o nascimento, de um bebê, de uma nova mulher.



6 Razões para tentar o parto normal




Como a natureza quer: se o parto normal é o desfecho natural de uma gravidez, por que fugir dele antes mesmo de saber se uma cesárea é de fato indicada para o seu caso? “O ideal é que o bebê escolha o dia em que quer nascer”, diz o obstetra Luiz Fernando Leite, das maternidades Santa Joana e Pro Matre, em São Paulo. É claro que, na hora do parto, às vezes surgem complicações. Aí, sejamos justos, a cesariana pode até salvar a vida da mãe e do filho. “Mas, quando a cirurgia é agendada com muita antecedência, corre-se o risco de a criança nascer prematura, mais magra e com os músculos ainda não completamente desenvolvidos”, adverte o obstetra.





A criança respira melhor: quando passa pelo canal da vagina, o tórax do bebê é comprimido, assim como o resto do seu corpo. “Isso garante que o líquido amniótico de dentro dos seus pulmões seja expelido pela boca, facilitando o primeiro suspiro da criança na hora em que nasce”, explica Rosangela Garbers, neonatalogista do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba. Sem falar que as contrações uterinas estressam o bebê – e isso está longe de ser ruim. O hormônio cortisol produzido pelo organismo infantil deixa os pulmões preparados para trabalhar a todo vapor. A cesárea, por sua vez, aumenta o risco de ocorrer o que os especialistas chamam de desconforto respiratório. Esse problema pode levar a quadros de insuficiência respiratória e até favorecer a pneumonia.



Acelera a descida do leite: “Durante o trabalho de parto, o organismo da mulher libera os hormônios ocitocina e prolactina, que facilitam a apojadura”, afirma Mariano Sales Junior, da maternidade Hilda Brandão, da Santa Casa de Belo Horizonte. No caso da cesárea eletiva, a mulher pode ser submetida à cirurgia sem o menor indício de que o bebê está pronto para nascer. Daí, o organismo talvez secrete as substâncias que deflagram a produção do leite com certo atraso – de dois a cinco dias depois do nascimento do bebê. Resumo da ópera: a criança terá de esperar para ser amamentada pela mãe.



Cai o mito da dor: por mais ultrapassada que seja, a imagem de uma mãe urrando na hora do parto não sai da cabeça de muitas mulheres. Segundo Washington Rios, coordenador da maternidade de alto risco do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, não há o que temer. “A analgesia é perfeitamente capaz de controlar a dor”, afirma. Isso porque há mais de dez anos os médicos recorrem a uma estratégia que combina a anestesia raquidiana, a mesma usada na cesárea, e a peridural. “A paciente não sofre, mas também não perde totalmente a sensibilidade na região pélvica”, explica a anestesista Wanda Carneiro, diretora clínica do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo. Dessa forma, ela consegue sentir as contrações e até ajudar a impulsionar a criança para fora.



Recuperação a jato: 48 horas após o parto normal, a nova mamãe pode ir para casa com o seu bebê. Em alguns casos, para facilitar a saída da criança, os médicos realizam a episiotomia, um pequeno corte lateral na região do períneo, área situada entre a vagina e o ânus. Quando isso acontece, a cicatrização geralmente leva uma semana. Já quem vai de cesariana recebe alta normalmente entre 60 e 72 horas após o parto e pode levar de 30 a 40 dias para se livrar das dores.



Mais segurança: como em qualquer cirurgia, a cesárea envolve riscos de infecção e até de morte da criança. “Cerca de 12% dos bebês que nascem de cesariana vão para a UTI”, revela Renato Kalil, obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo. No parto normal, esse número cai para 3%. “A sensação da cesariana é semelhante à de qualquer outra cirurgia no abdômen. É, enfim, como extrair uma porção do intestino ou operar o estômago”, compara Kalil. E, convenhamos, o clima de uma sala cirúrgica não é dos mais agradáveis: as máscaras dos médicos, a sedação, a dificuldade para se mexer...
Por Paula Desgualdo

Mil beijocas e Namastê

Doula Pati Fróes
Carinho, apoio e cuidado no momento que a mulher mais precisa.

6 comentários:

  1. Isso mesmo amiga! Continue informando e conscientizando sempre! Esse é o caminho! Beijão!

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  2. Vc adivinhou!!! ESTAVA QUERENDO ISSO!!!

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  3. Isso, assim vamos mudando as coisas ! Que bom que gostou ! beijos amiga

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  4. Nádia, que bom que você gostou e que te ajudou !! mil beijocas

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  5. Oi, Pati! Só que nessas suas dicas, parece que há o incentivo ao uso de anestesia durante o parto normal e à prática da episiotomia. Talvez vc pudesse explicitar melhor que essas práticas não são tão naturais assim, e portanto também são indesejáveis de uma certa forma... Só uma sugestão! :)

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  6. Obrigada Miriam, sugestões são seempre bem vindas. Fiz um outro post falando de intervenções, já deu uma olhadinha ?
    Mil beijocas e espero que continue lendo o blog :D

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